Minhas andanças pelo velho Oeste baiano nunca são normais, sem dramas ou comédia, dia desses fui cobrir a participação do meu assessorado nos festejos do Divino Espírito Santo no Arraial da Penha (também conhecido por Buracão), é uma tradição religiosa católica muito presente aqui na região e meu pai resolveu ir junto, pois tem muitos amigos no povoado. Beleza! Adoro andar com pai, é garantia de gargalhadas. Daí chegando lá, muitos abraços e tals, aí vem uma senhora chorando e abraça meu pai, quando vi botei as mãos na cintura, tipo Chica da Silva e soltei a clássica:

-Quem é essa mulherrrrr????

Meu pai responde com outra clássica:

-Uma amiga!!!

Como não rir do cinismo do cidadão? Pena que não pude acompanhar o desenrolar daquele abraço, pois tive que correr pra fazer as fotos do evento, mas até hoje ele me enrola com desculpas esfarrapadas.

Tem coisa pior que fedor de peido dos outros? Pois é, estava eu no meio de autoridades políticas (eu quietinha anotando tudo com atenção para enviar releases para a mídia), uma cambada de gente e de repente uma catinga de merda, o mau cheiro foi tomando conta do ambiente e só vi a galera saindo de fininho, eu também caí fora, daí um sujeito colocou a culpa em outro lá e eu até acreditei, pois eu ouvi esse carinha mais cedo reclamando para um amigo, que estava com dor de barriga.

Só sei que ele levou a fama de peidão.

Bom, encerrada a tal reunião (ninguém aguentava o mau cheiro) entrei no carro com mais três pessoas e quem estava dirigindo era o sujeito que acusou o outro. Após 10 minutos de estrada, sentimos o mesmo fedor daquele peido maldito e qual a nossa surpresa? O peidão era o motorista que acusou o outro, ou seja, ele tratou logo de achar um culpado pra não ser identificado, só não contava com o azar do cara injustiçado não está junto novamente quando precisasse soltar a bomba fedida novamente.

Pense numa raiva ter que ir no mesmo carro que o pilantra peidão, uma viagem que dura em média 50 minutos, fizemos em o dobro de tempo, pois a gente obrigou o malandro sair do carro cada vez que ele sentisse vontade de poluir o mundo com seu veneno gasoso.

O treiteiro deveria pelo menos comer talco.