Conheci um amigo durante a campanha eleitoral, eu acompanhava o então candidato para cima e para baixo, ao chegar para uma caminhada numa feira de bairro, vi um rapaz desconhecido com a câmera na mão e com cara de bobo. Cheguei junto, me apresentei e dei as coordenadas, pronto o cara ficou no meu pé, eu não podia sair do campo de visão dele que ele logo gritava para não abandoná-lo. Esse meu amigo é o Fabinho, cinegrafista mineiro, pela primeira vez em Barreiras, não conhecia ninguém na cidade e que logo rolou uma grande afinidade entre a gente.
Fabio costuma dizer que sou um presente de Deus na vida dele, eu também acredito que Deus me presenteou com a amizade dele. Ele foi contratado para trabalhar apenas em estúdio, mas por conta de um imprevisto ele foi fazer essa externa, nos conhecemos e viramos uma dupla inseparável.
Estranho pensar que em tão pouco tempo uma amizade se consolidaria no meio de tanta pressão, tanto trabalho e também tanta inveja. Mas a gente conseguia se divertir muito, tudo era motivo de risos, de brincadeiras e quando necessário um dava apoio ao outro nas constantes caminhadas, carreatas, visitas à zona rural, enfim sempre juntos e misturados.
O dia da despedida, muito choro
Fabinho conquistou meus pais, virou mais um filho lá de casa. Quando terminou o período de campanha, chegou a hora de dizer adeus. Ele praticamente me sequestrou durante o dia todo, passeamos, rimos muito recordando os três meses de trabalho e convivência. Não foi um adeus e sim um até logo, mesmo assim foi doído, chorei feito uma louca por uma semana, só parei de chorar com a nossa vitória nas eleições.
Ainda bem que a gente se fala todos os dias, por telefone ou bate-papo on line, já o visitei em Brasília duas vezes em menos de um mês e essa segunda visita foi sensacional, pois ele me intimou a ir para Minas para conhecer a família dele e eu concordei e fui muito bem acolhida por aquela família, me senti completamente em casa.
Dayse e eu
Solange, Jane e eu
Em poucos dias novas amizades se formaram em Uruana de Minas, Solange (irmã de Fabio) conquistou meu coração, ela, o marido Jane e a filha Dayse, que família linda e divertida, não me esqueço dos seus gritos “Casa de doido!”, Célio (irmão) impossível não rir perto dele, o cara é muito engraçado, já a Fabiana (irmã) é toda meiga, mais discreta, ela e o marido Weverton são muito gentis. Tem ainda a Guilinha chorona, toda dengosinha, fácil se apegar a ela. Dezinho (irmão) é super inteligente e divertidíssimo, canta bem pra caramba. E o que dizer dos pais de Fabinho: seu Tonhão e dona Santa, simplesmente fantásticos. Seu Tonhão foi muito atencioso comigo e dizia “Essa Luciana é de um moralll tão bonito”, dona Santa era de um carinho, de um cuidado, assim incomparáveis, foi difícil segurar as lágrimas quando me despedi dela.
Célio, seu Tonhão, eu, dona Santa e Guilinha
Só sei que saí no lucro através de Fabio, um amigão, conheci outros grandes amigos que em pouco tempo me conquistaram.
Eu e Fabinho temos planos em comum que depois revelarei e contarei nossas maluquices pra conseguir que tudo desse certo. Só adianto que foi um tantinho estressante, demos preocupações aos nossos familiares, mas que nos fará muito bem e principalmente teremos ótimas histórias pra contar de dois grandes amigos loucos, ou como a gente diz, a tampa e o balaio.
Em ação durante a campanha, a tampa e o balaio
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